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Presidente do Irã condena normalização como ‘rendição’ a Israel

Presidente do Irã, Ebrahim Raisi, em Teerã, em 3 de setembro de 2023 [Murat Gök/Agência Anadolu]

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, criticou neste domingo (1°) a “normalização e rendição” a Israel, ao reiterar que a única abordagem aceitável contra a ocupação é a “resistência”.

Durante a abertura da Conferência Internacional para União Islâmica em Teerã, Raisi insistiu que “normalizar relações com o regime sionista é um ato retrógrado a qualquer governo no mundo islâmico”, segundo reportagem da a agência de notícias IRNA.

“Adotar a opção da resistência ao confrontar o inimigo se mostra bem-sucedido e elimina as opções de concessão e rendição, ao forçar a ocupação ao recuo e à derrota”, destacou Raisi. “A perspectiva em voga é firmeza e resistência, não normalização e rendição”.

O Irã, arqui-inimigo regional de Israel, critica abertamente os acordos de normalização firmados em 2020 por Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos.

Washington mantém discussões intensas tanto com a Arábia Saudita quanto Israel a fim de normalizar relações entre ambos. Mohammed Bin Salman, príncipe herdeiro e governante saudita, confirmou que o reino está “prestes” a concluir um acordo com Tel Aviv.

Em setembro, Raisi afirmou que a normalização das relações entre Arábia Saudita e Israel seria uma “facada nas costas” do povo palestino.

Em abril, Irã e Arábia Saudita concluíram um acordo mediado pela China para restaurar relações, após sete anos de interrupção e confrontos por procuração.

LEIA: Pacto de defesa entre EUA e Arábia Saudita inclui acordo com Israel e deixa de lado exigências palestinas

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