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Israel se recusa a facilitar entrada de palestinos com passaporte da Europa

Cidadão palestino mostra seu passaporte com carimbo de revogação deixado pelas autoridades da ocupação israelense [Abid Katib/Getty Images]

O Ministério de Relações Exteriores de Israel indeferiu um requerimento da União Europeia para reduzir restrições de entrada a cidadãos europeus com raízes palestinas, reportou nesta quarta-feira (13) o jornal Israel Hayom.

Pedidos similares de Canadá e Austrália também foram negados.

União Europeia, Canadá e Austrália solicitaram ao governo da ocupação que conceda acesso livre a seus cidadãos com documentos palestinos. A chancelaria, porém, disse que a medida está “fora de cogitação” sob pretextos de segurança.

O ministério alegou que, mesmo que as restrições de acesso a palestino-americanos tenham sido atenuadas, estes continuam sujeitos a revistas de segurança.

Israel afirma ter facilitado a entrada de palestino-americanos como parte dos esforços para persuadir Washington a incluir o regime ocupante no programa de isenção de vistos.

Um programa piloto foi lançado em julho para supostamente remover todas as restrições a palestinos da Cisjordânia ocupada e Gaza sitiada que têm passaporte dos Estados Unidos. As promessas levaram Europa, Canadá e Austrália a reivindicar o mesmo.

Israel, no entanto, manteve as restrições.

O prazo para aderir aos parâmetros americanos ao programa de isenção de visto se encerra em 30 de setembro. Senadores dos Estados Unidos alertam, porém, que as práticas de Israel violam princípios de reciprocidade e tratamento igualitário a todos os cidadãos.

LEIA: Senadores democratas instam Biden a não isentar Israel de vistos de turismo

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