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Preso político morre no Egito, denuncia grupo de direitos humanos

Penitenciária no Egito [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

O preso político Mahmoud Abdel-Raheem faleceu na penitenciária de Gamasa, na província de Damietta, no Egito, dois meses após perder sua filha e esposa em um acidente, reportou a Rede Egípcia de Direitos Humanos (REDH).

Abdel-Raheem, ex-funcionário do Ministério de Recursos Religiosos, cumpre uma sentença de três anos de prisão sob acusações de natureza política.

Em 25 de maio, sua filha Hajar, de 20 anos, e sua esposa faleceram em um acidente de carro a caminho da cadeia, para visitá-lo.

Abdel-Raheem sofria com câncer e problemas pulmonares há dois anos, sem devido acesso a cuidados médicos.

No ano passado, ao menos 52 prisioneiros morreram nas cadeias do regime militar no Egito, seja por negligência médica deliberada ou condições precárias de custódia, de acordo com organizações de direitos humanos.

Críticos e ativistas estimam o número de prisioneiros políticos no país em aproximadamente 60 mil pessoas. Em janeiro de 2021, porém, a Anistia Internacional alertou que a população carcerária do Egito pode chegar a 114 mil pessoas.

LEIA: Egípcio é torturado até a morte após polícia aplicar choques em sua esposa

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