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Prisioneiro palestino Khader Adnan chega a 72 dias de greve de fome

Adnan passou oito anos na prisão, detido doze vezes pela ocupação israelense no decorrer dos últimos 20 anos, por suas atividades políticas e anticoloniais

Khader Adnan, prisioneiro palestino em detenção administrativa – sem julgamento ou acusação – enfrenta risco de morte após 72 dias de greve de fome, em protesto a sua prisão.

Trata-se do período mais longo em que Adnan, de 44 anos, esteve em greve de fome, reportou a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (SPP), após manter seu protesto por 66 dias em 2012 e 56 dias em 2015. Adnan iniciou quatro greves de fome nos últimos 20 anos.

Adnan está mantido na clínica da penitenciária de al-Ramla, apesar da necessidade de melhores condições médicas, advertiu o SPP. Israel se recusa a transferi-lo a um hospital, apesar do risco de sequelas sem tratamento adequado.

Adnan da aldeia de Arraba, no distrito de Jenin, norte da Cisjordânia ocupada, foi preso em 5 de fevereiro e imediatamente entrou em greve de fome contra sua detenção ilegal.

Em entrevista realizada na semana passada, comentou sua esposa: “Ele perde a consciência por períodos curtos, não tem equilíbrio, tem dificuldade para respirar e está em condições de saúde bastante precárias. O médico disse que, Deus nos livre, ele pode sofrer um derrame a qualquer instante”.

Adnan foi detido doze vezes pela ocupação israelense nas últimas duas décadas por suas ações políticas e anticoloniais.

LEIA: AP conduz prisão em nome de Israel, resistência palestina alveja base em Jenin

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