Dois palestinos foram mortos a tiros nesta terça-feira (11) por forças da ocupação israelense em uma nova invasão a Nablus, na Cisjordânia ocupada, segundo informações da agência de notícias Wafa. O Ministério da Saúde da Autoridade Palestina (AP) identificou as vítimas, executadas na aldeia de Deir al-Hatab, como Saud al-Titi e Mohammed Abu Dira.
Segundo a Sociedade do Crescente Vermelho da Palestina, equipes em campo transferiram um jovem palestino baleado no ombro ao Hospital de Rafidia. Ahmed Jibril observou que soldados de Israel impediram paramédicos de chegar ao local.
No fim de semana, Mohammad Fayez Balhan, de apenas 15 anos, foi baleado na cabeça por um soldado israelense. Mohammad foi transferido a um hospital, onde foi confirmado o óbito.
O exército israelense alegou que soldados desarmaram as vítimas, ao acusá-las de tentar atacar o assentamento ilegal de Elon Moreh. Segundo a versão da ocupação, uma metralhadora e uma pistola foram apreendidas, quando os homens foram “neutralizados” – eufemismo adotado por Israel para aludir à prática de execução extrajudicial.
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Tensões escalaram ainda mais nos territórios palestinos após Israel atacar fiéis palestinos dentro da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, na última semana.
Nos últimos meses, Israel intensificou suas operações militares em toda a Cisjordânia ocupada, em particular, em Nablus e Jenin. Colonos ilegais mantêm também ataques cotidianos contra os nativos palestinos.
O número de palestinos mortos por Israel desde janeiro chegou a 98 vítimas. O ano passado foi descrito como o mais letal na Cisjordânia ocupada desde 2015, mas o ano corrente já superou a mortalidade de 2022 em apenas cem dias.
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