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Presidente da Síria chega a Moscou para se reunir com Putin

Presidente da Rússia Vladimir Putin se encontra com seu homólogo sírio Bashar al-Assad no Kremlin, em Moscou, em 13 de setembro de 2021 [Mikhail Klimentyev/Sputnik/AFP via Getty Images]
Presidente da Rússia Vladimir Putin se encontra com seu homólogo sírio Bashar al-Assad no Kremlin, em Moscou, em 13 de setembro de 2021 [Mikhail Klimentyev/Sputnik/AFP via Getty Images]

O presidente sírio, Bashar Al-Assad, chegou a Moscou na terça-feira (14) em sua primeira visita oficial fora do Oriente Médio desde o terremoto devastador do mês passado, conforme comunicado de seu gabinete emitido via aplicativo de mensagens Telegram.

As informações são da agência Reuters.

Assad terá conversas com o presidente russo, Vladimir Putin, durante sua visita, junto de uma grande delegação ministerial síria, reportou o comunicado.

Uma declaração do Kremlin disse que ambos os líderes discutiriam “cooperação nos campos político, comercial e humanitário”, bem como as perspectivas de um acordo geral sobre a situação na Síria e seus arredores.

A Rússia lançou uma campanha militar na Síria em 2015, que ajudou o regime de Damasco a virar o jogo na guerra civil a seu favor. Áreas administradas pela oposição foram duramente bombardeadas. Assad recuperou assim grande parte do território tomado por forças rebeldes.

Desde então, Moscou ampliou sua presença militar no país, com uma base aérea permanente em Hmeymim, na província de Latakia. Sua base naval na cidade mediterrânea de Tartus é o único porto permanente em águas quentes da Marinha russa fora da antiga União Soviética.

Fontes de inteligência ocidentais observam que a onerosa guerra da Rússia na Ucrânia a forçou a retirar alguns de seus ativos da Síria, embora o país continue como ponto mais forte de Moscou no flanco sul da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A visita coincide com o 12º aniversário do levante na Síria, que começou com manifestações pacíficas em março de 2011.

Os protestos se transformaram em uma revolta armada após Assad usar a força para esmagar a oposição. O conflito se difundiu em múltiplas facções, envolveu vizinhos e potências mundiais e causou a maior crise de deslocamento desde a Segunda Guerra Mundial.

LEIA: Assessora de Assad diz que Damasco está ‘aberta’ a todos os países árabes

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