Hamas denuncia política de morte lenta de Israel, com negligência médica de 600 prisioneiros doentes

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina Hamas criticou Israel pela negligência médica de 600 prisioneiros palestinos doentes dentro de suas prisões.

Um comunicado foi emitido  no sábado, após a morte do prisioneiro palestino Ahmad Abu Ali, 48, de Hebron, como resultado de anos sem o atendimento médico que precisava..

“A ocupação israelense é totalmente responsável pela morte lenta do prisioneiro Abu Ali, que sofria de doenças crônicas, e as autoridades de ocupação israelenses se recusaram a oferecer cuidados de saúde para ele”, acusa Hamas

Conforme o comunicado, existem atualmente 600 prisioneiros palestinos doentes, incluindo muitos sofrendo de câncer e “enfrentando a morte lenta dentro das prisões de ocupação israelense, independentemente de quaisquer princípios humanitários.”

O porta-voz oficial do Hamas, Abdel Latif Al-Qanou, condenou a política de morte lenta como “crime hediondo e uma violação de todas as convenções internacionais e leis humanitárias.

“Isso reflete a brutalidade da ocupação israelense em suas prisões contra os detidos palestinos, particularmente os idosos e doentes”, disse ele.

Pai de nove filhos e irmão de sete irmãs, Abu Ali foi detido em 2012. Sua morte eleva para 235 o número de detentos palestinos que morreram nas prisões da ocupação israelense.

O Hamas pediu aos grupos de direitos humanos e organizações humanitárias internacionais que intervenham para salvar as vidas dos detidos palestinos que enfrentam a morte iminente devido à política de negligência médica deliberada da ocupação israelense.

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