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Hamas denuncia política de morte lenta de Israel, com negligência médica de 600 prisioneiros doentes

Manifestantes seguram fotos de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses em 09 de janeiro de 2023 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina Hamas criticou Israel pela negligência médica de 600 prisioneiros palestinos doentes dentro de suas prisões.

Um comunicado foi emitido  no sábado, após a morte do prisioneiro palestino Ahmad Abu Ali, 48, de Hebron, como resultado de anos sem o atendimento médico que precisava..

“A ocupação israelense é totalmente responsável pela morte lenta do prisioneiro Abu Ali, que sofria de doenças crônicas, e as autoridades de ocupação israelenses se recusaram a oferecer cuidados de saúde para ele”, acusa Hamas

Conforme o comunicado, existem atualmente 600 prisioneiros palestinos doentes, incluindo muitos sofrendo de câncer e “enfrentando a morte lenta dentro das prisões de ocupação israelense, independentemente de quaisquer princípios humanitários.”

O porta-voz oficial do Hamas, Abdel Latif Al-Qanou, condenou a política de morte lenta como “crime hediondo e uma violação de todas as convenções internacionais e leis humanitárias.

“Isso reflete a brutalidade da ocupação israelense em suas prisões contra os detidos palestinos, particularmente os idosos e doentes”, disse ele.

Pai de nove filhos e irmão de sete irmãs, Abu Ali foi detido em 2012. Sua morte eleva para 235 o número de detentos palestinos que morreram nas prisões da ocupação israelense.

O Hamas pediu aos grupos de direitos humanos e organizações humanitárias internacionais que intervenham para salvar as vidas dos detidos palestinos que enfrentam a morte iminente devido à política de negligência médica deliberada da ocupação israelense.

LEIA: Israel emitiu 12 mil ordens de detenção administrativa em nove anos

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