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MEMO conversa com José Arbex Jr.

Arbex Jr. tem mais de quatro décadas de atuação na área, tendo sido correspondente na antiga União Soviética e editor de Mundo de grandes veículos.

O ano de 2022 foi classificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mais mortal para os palestinos desde 2006. Este dado vem acompanhado da vitória da extrema-direita nas eleições israelenses, nas quais Benjamin Netanyahu retornou ao poder por meio de uma coalizão de partidos ultraortodoxos e ultranacionalistas.

No Brasil, embora a esquerda tenha conquistado o poder com Luiz Inácio Lula da Silva, após uma disputa eleitoral acirrada, o novo presidente já enfrentou, nos primeiros dias de seu governo, uma tentativa de golpe de Estado, com a invasão e o vandalismo de apoiadores de seu antecessor de extrema-direita Jair Bolsonaro à capital, Brasília.

Em 2019, Netanyahu, ideologicamente alinhado com Bolsonaro, recebeu o então presidente com honrarias no estado ocupante ao chamá-lo de “amigo”. Somente após dois dias dos ataques, sob notável hesitação, Netanyahu expressou seu repúdio aos atos antidemocráticos ocorridos no Brasil – algo contraditório dado que Israel intensifica o cerco aos palestinos com o aumento de prisões, despejos e assassinatos. Apenas nos primeiros 16 dias do ano, soldados israelenses mataram onze pessoas na Palestina ocupada – quatro delas, crianças.

O MEMO Conversa recebe o professor José Arbex Jr., jornalista e escritor, para uma análise sobre o impacto do novo governo de ultradireita de Israel na vida dos palestinos, em um momento no qual o Brasil também sofre com ataques de truculenta direita golpista. A análise também abordará as expectativas do novo governo Lula em relação a Palestina e Israel.

A entrevista será conduzida por Bruno Beaklini, colunista do MEMO, com transmissão  pelo Instagram e Facebook nesta terça-feira, 17 de janeiro.

LEIA: Do golpismo no Brasil aos crimes contra a humanidade na Palestina ocupada

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