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Turquia condena atos golpistas em Brasília, reitera apoio ao presidente Lula

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadem o Congresso Nacional em Brasília, em 8 de janeiro de 2023 [Joedson Alves/Agência Anadolu via Getty Images]

A Turquia expressou solidariedade ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, ao rechaçar os protestos violentos de extrema-direita que incorreram na invasão de prédios do governo por turbas bolsonaristas no último domingo, 8 de janeiro de 2023.

Centenas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro passaram com facilidade por barreiras policiais do Distrito Federal e invadiram a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, ao entoar palavras de ordem por um golpe militar contra o governo eleito.

Lula venceu o então incumbente extremista nas eleições de outubro e foi empossado em 1º de janeiro deste ano. Bolsonaro não somente recusou-se a reconhecer o resultado do pleito como fugiu para Orlando, na Flórida.

Os terroristas de ultradireita invadiram e saquearam o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF) – sede do executivo e do judiciário brasileiro, respectivamente. Móveis tombados e obras de arte foram destruídos ou furtados durante os ataques.

LEIA: Ataque à democracia no Brasil é repudiado em diversos países

O Ministério de Relações Exteriores da Turquia emitiu sua nota nesta segunda-feira (9).

“Condenamos a violência contra o governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Congresso Nacional e a Corte Constitucional do Brasil”, reiterou Ancara. “É de suma importância respeitar os resultados das eleições e o processo democrático, que refletem a vontade do povo”.

Outros países também declararam repúdio aos atos terroristas perpetrados em Brasília e apoio às autoridades brasileiras – incluindo Estados Unidos, Alemanha, China, Índia e mesmo Rússia. As chancelarias estrangeiras descreveram os atos como ataque direto à democracia.

Ativistas, políticos e jornalistas compararam as agressões bolsonaristas à invasão do Capitólio – sede do legislativo dos Estados Unidos –, em 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores do então presidente derrotado Donald Trump tentaram impedir a diplomação do democrata Joe Biden.

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