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Israel prendeu sete mil palestinos em 2022, confirma ong

Protesto em apoio aos prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, em frente ao escritório em Ramallah do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Cisjordânia ocupada [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Forças da ocupação israelense prenderam cerca de sete mil palestinos em 2022, ao contribuir aos recordes de violência e mortalidade desde 2005.

Conforme relatório do Centro Palestino para Estudos dos Prisioneiros (CPEP), entre os cidadãos nativos detidos por Israel estão centenas de mulheres e menores de idade. Houve aumento nos índices de detenção administrativa – isto é, sem acusação ou julgamento.

O texto tem coautoria da Comissão de Prisioneiros e Ex-prisioneiros da Autoridade Palestina, da Sociedade dos Prisioneiros Palestinos, da associação Addameer e do Centro Wadi Hilweh.

Entre os prisioneiros, estão 164 mulheres e 865 crianças – incluindo 142 menores de 12 anos de idade e algumas menores de nove anos.

LEIA: Juristas internacionais investigarão Israel, afirma enviado palestino na ONU

Multas impostas a menores pelos tribunais israelenses chegam a US$140 mil.

Segundo Riyad al-Ashqar, diretor do CPEP, todos os detidos são sujeitos a abusos e tortura.

Autoridades israelenses também escalaram a repressão contra críticas online, em particular, no Facebook, com 410 palestinos apreendidos com base em suas atividades nas redes sociais, sob pretexto de “incitação” contra a ocupação.

Um total de 2.409 palestinos foram postos em “detenção administrativa”. A medida colonial, de caráter arbitrário, pode ser renovada indefinidamente, sem qualquer processo legal.

A cidade de Jerusalém vivenciou o maior número de prisões: cerca de três mil palestinos presos pelas forças de Israel.

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