Centenas de cidadãos palestinos de Israel viajaram à cidade ocupada de Jerusalém, com intuito de defender a Mesquita de Al-Aqsa das agressões coloniais israelenses.
As informações são da agência de notícias Safa.
Organizadores do ato reportaram que residentes palestinos de diversas cidades e comunidades árabes no território considerado Israel – capturado em 1948, durante a Nakba ou “catástrofe”, via limpeza étnica – embarcaram em um comboio de ônibus para orar em solidariedade a seus concidadãos de Jerusalém, que resistem a invasões diárias no santuário islâmico por soldados e colonos ilegais.
A ocupação costuma impor obstáculos aos chamados palestinos de Israel que querem visitar Al-Aqsa. Muitos são proibidos de entrar em Jerusalém ou no complexo religioso – dentre os quais, estão Raed Salah e Kamal al-Khateeb, líder e vice-líder do Movimento Islâmico em Israel.
Nos feriados judaicos, todos os palestinos dos territórios ocupados (1948 e 1967) são proibidos de ir a Jerusalém. Tais restrições, segundo a Safa, são parte do projeto israelense para demovê-los de seu vínculo com o santuário islâmico e seus arredores.
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