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Palestinos pretendem manter greve de fome até libertação

Palestinos em Gaza protestam em solidariedade ao grevista de fome Hisham Abu Hawash em 2 de janeiro de 2022 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

Trinta prisioneiros palestinos em greve de fome pelo nono dia nas prisões israelenses devem continuar seu protesto contra serem mantidos sob a chamada detenção administrativa. Um comunicado divulgado em nome dos prisioneiros confirmou que eles continuarão sua “batalha” e esperam que o povo palestino “continue apoiando” sua causa.

Os prisioneiros descreveram a detenção administrativa como “arbitrária, nazista, sádica e imoral”. O sistema permite que prisioneiros palestinos – nunca é usado para judeus israelenses – sejam mantidos indefinidamente sem acusação ou julgamento, com base em evidências secretas.

“Esta política de detenção, que é ilegal, é implementada contra os palestinos e vista como normal e até legal e moral”, disseram os prisioneiros. “Tudo o que queremos é liberdade e dignidade, bem como uma vida tranquila com nossos filhos, esposas, mães, pais e irmãos longe da amarga detenção administrativa”.

Os presos insistiram que tomaram a decisão “final” de não se renderem antes de pôr fim à detenção “arbitrária” que os impede de viver com seus entes queridos.

LEIA: Israel deteve 430 palestinos em setembro

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