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Baixas por cólera na Síria chegam a 29 mortos

Crianças são vacinadas na Síria, 25 de setembro de 2022 [Bakr Alkasem/AFP via Getty Images]

Um surto de cólera em diversas regiões da Síria resultou em 29 mortos até então, confirmou o Ministério da Saúde nesta segunda-feira (26). A crise foi descrita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como pior surto epidemiológico do país assolado pela guerra em anos.

As informações são da agência de notícias Reuters.

Testes rápidos registraram 338 casos desde agosto, com a maioria dos diagnósticos e óbitos identificada na província de Aleppo, no norte do país.

São 230 casos e 25 mortes em Aleppo, até então.

O restante está espalhado por todo o território nacional.

A ONU elucidou que o surto pode estar ligado à irrigação de colheitas com água contaminada, assim como consumo de reservas impróprias do rio Eufrates, que corta a Síria de norte a leste.

A doença altamente contagiosa também chegou às áreas mantidas por grupos curdos e frentes oposicionistas no norte e noroeste da Síria, onde milhões de pessoas permanecem deslocadas pelos dez anos de guerra civil.

Os casos suspeitos de cólera chegaram a 2.092 vítimas no nordeste do país, reafirmou o Comitê de Resgate Internacional (IRC), sediado nos Estados Unidos, que conduz operações humanitárias na região. Há receios de grave subnotificação.

A destruição generalizada da infraestrutura de saneamento básico, após dez anos de conflito, deixou a população dependente de fontes inseguras.

Antes do recente surto de cólera, comunidades da Síria foram assoladas também por crises de difteria, desnutrição e doenças dermatológicas, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

LEIA: Casos de cólera continuam a se disseminar na Síria

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