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Refugiado sírio recebe prêmio por combate ao racismo

Ahmed Kinjo, refugiado sírio, recebe premiação da Frente Unitária contra o Fanatismo Sectário (UASF), por seus esforços de combate ao racismo [@mutta7idoon/Twitter]
Ahmed Kinjo, refugiado sírio, recebe premiação da Frente Unitária contra o Fanatismo Sectário (UASF), por seus esforços de combate ao racismo [@mutta7idoon/Twitter]

Nesta semana, o refugiado sírio Ahmed Kinjo recebeu um prêmio da Frente Unitária contra o Fanatismo Sectário (UASF) por seus esforços de enfrentamento ao racismo em favor da paz e da coexistência civil.

Abdukareem Bakkar, secretário-geral da organização, entregou a honraria a Kinjo e enalteceu sua coragem para enfrentar o “racismo real”.

Em entrevista à televisão da Turquia, Kinjo refutou preconceitos e desinformação sobre os refugiados e engajou-se em uma robusta – embora civilizada – discussão em turco, na qual destacou as dificuldades vivenciadas pelos imigrantes na Turquia e sua experiência pessoal.

Kinjo teve de deixar a escola devido à discriminação; contudo, concluiu os estudos.

A entrevista viralizou nas redes sociais e Kinjo – mais outra vez – tornou-se alvo de ataques racistas. No entanto, o jovem refugiado permaneceu calmo e apresentou seus pontos com embasamento, ao reafirmar: “Eu sou um ser humano”.

A frase virou tendência nas plataformas online.

A UASF foi fundada em 2021 por um grupo de acadêmicos árabes e turcos, com objetivo de confrontar a ascensão do sectarismo, racismo e extremismo em toda a região e promover a coexistência pacífica entre os povos.

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