O mais recente projeto de colaboração espacial russo-iraniano pode conceder a Teerã a capacidade de lançar mísseis balísticos intercontinentais carregados de ogivas atômicas, afirmaram oficiais israelenses segundo o jornal The Jerusalem Post.
Tel Aviv crê que a parceria pode auxiliar a república islâmica a rastrear alvos na região e reduzir a capacidade de penetração e espionagem do Mossad em suas fronteiras. Israel alega conduzir operações para monitorar o progresso nuclear iraniano.
Na terça-feira (9), a Rússia lançou um satélite iraniano à órbita da Terra, confirmou a agência Reuters. O satélite Khayyan foi disparado aos céus por meio de um foguete Soyuz, a partir do Cosmódromo de Baikonur, no sul do Cazaquistão. A operação obteve êxito, afirmou Moscou.
Os Estados Unidos criticaram os esforços, ao descrever a cooperação cada vez maior entre Rússia e Irã como “profunda ameaça”.
A agência espacial iraniana informou que o objetivo do satélite é monitorar as fronteiras de seu território, aprimorar a produção agrária, colher dados de recursos hídricos e administrar o risco de desastres naturais.
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