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Jihad alega capacidade de tornar periferia israelense de Gaza em ‘verdadeiro inferno’

Membros das Brigadas al-Quds, braço armado do movimento palestino de Jihad Islâmica em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, 13 de junho de 2017 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]
Membros das Brigadas al-Quds, braço armado do movimento palestino de Jihad Islâmica em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, 13 de junho de 2017 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O movimento palestino de Jihad Islâmico afirmou neste domingo (7) ter capacidade de transformar cidades israelenses ao redor da Faixa de Gaza em um “verdadeiro inferno”.

Abu-Hamza, porta-voz das Brigadas al-Quds – braço armado do movimento de Jihad Islâmica – observou em nota, difundida pela imprensa local: “Todo o poder que usamos durante a última batalha com a ocupação israelense era apenas parte de nossas capacidades”.

“Temos enorme poder para conduzir uma longa guerra de exaustão com a insensata ocupação israelense”, acrescentou Abu-Hamza. “Temos enorme poder para impor sofrimento ao inimigo e transformar os assentamentos na periferia de Gaza em um verdadeiro inferno”.

“Renovamos nosso orgulho no povo palestino e respeito ao sangue dos mártires, que participam da batalha ao nosso lado”, insistiu Abu-Hamza.

Sobre o assassinato de figuras de liderança da Jihad Islâmica, reiterou o porta-voz: “Seu sangue, derramado em combate, nos dá força para ir adiante em tornar os chamados assentamentos ao redor de Gaza em lugares inabitáveis”.

Abu-Hamza instou todos os palestinos a apoiar as ações de resistência – incluindo a resistência armada, direito consagrado pela lei internacional – “com objetivo de tornar a presente batalha com a ocupação israelense em uma nova Intifada para dar fim a sua existência”.

Israel encerrou três dias de bombardeio contra o pequeno território sitiado na noite deste domingo, conforme um cessar-fogo mediado pelo Egito.

Durante a campanha, foram mortos 44 palestinos – incluindo 15 crianças e quatro mulheres –, reportou o Ministério da Saúde do governo em Gaza, administrado pelo Hamas. Ao menos 360 pessoas ficaram feridas.

 LEIA: Enviado da ONU defende cessar-fogo e acompanhará questão de prisioneiros da Jihad Islâmica

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