A Comissão de Assuntos de Detidos e Ex-Detentos exigiu ontem que uma delegação médica internacional independente visite os prisioneiros palestinos nas prisões israelenses e revise seu estado de saúde.
O órgão disse que isso se tornou uma necessidade e que fornecer proteção médica humanitária aos prisioneiros é urgente devido à negligência médica da administração penitenciária israelense e ao fracasso em fornecer aos detentos o tratamento necessário.
O chefe da comissão, Qadri Abu Bakr, disse: “Apesar das demandas e campanhas internacionais e regionais lançadas por instituições de prisioneiros para libertar prisioneiros doentes, as autoridades de ocupação [israelenses] não se importaram, não responderam e se recusaram a libertar quaisquer prisioneiros. mas sim aumentaram suas medidas repressivas e continuaram a desconsiderar suas condições de saúde”, acrescentou.
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De acordo com a Comissão, Israel mantém 500 prisioneiros doentes, incluindo 200 prisioneiros que precisam de intervenção urgente, especificamente prisioneiros que sofrem de câncer, problemas renais, paralisia e doenças mentais crônicas.
Infográfico aponta 15.000 presas por Israel, sendo 900 entre abril e maio deste ano, e com um total que além da capacidade determinada pela Justiça para até 13.600 presos [Monitor do Oriente Médio]
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