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População palestina global chega a 14.3 milhões de pessoas

Fundo para a Infância – Palestina [PCRF]

O Escritório Central de Estatísticas da Palestina reportou que o número de palestinos em todo o mundo chegou a 14.3 milhões de pessoas, das quais 5.35 milhões vivem na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza sitiada.

Nos Territórios Palestinos Ocupados (TPOs), a proporção entre homens e mulheres é respectivamente 2.72 e 2.63 milhões de habitantes.

Em relatório emitido nesta quinta-feira (7), para antever o Dia Mundial da População, o censo revelou uma demografia jovem nos territórios ocupados, com 38% da população entre zero e 14 anos — 36% na Cisjordânia e 41% na Faixa de Gaza.

A proporção de indivíduos com 65 anos ou mais caiu a aproximadamente 3% do índice total — 4% na Cisjordânia e 3% na Faixa de Gaza.

O censo confirmou também uma queda na taxa de fertilidade entre 2017 e 2019, com média de 3.8 nascimentos por mulher — 3.8 na Cisjordânia, 3.9 em Gaza. Entre 1999 e 2003, cada mulher tinha em média 4.6 filhos. Mulheres das zonas urbanas têm 3.8 filhos em média; habitantes das áreas rurais têm 4.4 filhos; nos campos de refugiados, o índice está em 3.5 filhos.

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Quanto à mão-de-obra, as estimativas de 2021 indicam que 11% dos lares na Palestina ocupada são chefiados por mulheres — 12% na Cisjordânia e 10% na Faixa de Gaza.

Índices da mesma pesquisa, corroborados pelo Censo Geral de Demografia e Habitação de 2017, sugerem queda no tamanho das famílias palestinas comparado a 2007.

Atualmente, cada família tem em média cinco pessoas, comparado a 5.8 indivíduos em 2007. Na Cisjordânia e Gaza, cada lar tem hoje respectivamente 4.7 e 5.6 integrantes; em 2007, os índices foram registrados em 5.5 e 6.5 membros para cada família.

A pesquisa de 2021 revelou ainda que o índice de analfabetismo para cidadãos acima de 15 anos estacional em 2.3%, com variação de gênero: 1.2% para homens, 3.5% para mulheres.

Um total de 17% dos palestinos tem diploma de ensino superior — dos quais, 16% para homens e 19% para mulheres. No entanto, ao menos 7% não têm qualquer educação formal — 6% para homens e 9% para mulheres.

A taxa de desemprego na Palestina ocupada é bastante alta, devido às restrições israelenses, com 16% de desemprego na Cisjordânia e aterradores 47% na Faixa de Gaza. Entre mulheres, são 43% de desempregados; entre os homens, ao menos 22%.

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