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Veto israelense a viagens de Raed Salah são ‘perseguição’, adverte comitê árabe

Sheikh Raed Salah em Umm al-Fahm, 14 de dezembro de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O Alto Comitê de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes em Israel advertiu que o veto de Tel Aviv a viagens do sheikh Raed Salah é um ato de “perseguição e opressão”.

Autoridades sionistas impediram Salah de embarcar à Turquia neste sábado (21), ao notificá-lo de uma nova ordem de proibição de viagens.

Segundo o Centro de Iniciativa Estratégica Palm, a Ministra do Interior de Israel Ayelet Shaked assinou um decreto para prevenir o veterano ativista palestino — cidadão árabe-israelense — de viajar ao exterior. A ordem tem extensão de seis meses, sob pretexto de segurança.

“Não há razão alguma para proibí-lo de viajar, o que é uma forma de opressão e perseguição contra o sheikh Raed Salah”, reiterou o comitê em nota. “Estamos a seu lado, assim como de todo ativista que enfrenta qualquer forma de perseguição política”.

O Hamas, radicado em Gaza, condenou a “decisão arbitrária” de Israel.

“A proibição de viagem é um novo crime contra os direitos humanos e a lei internacional, que assegura liberdade de movimento”, declarou o Hamas. “Reafirmamos que essa decisão é uma tentativa desesperada de silenciar as vozes palestinas e abafar o papel de personalidades que defendem Jerusalém e a Mesquita de Al-Aqsa e expõem os crimes da ocupação”.

Raed Salah foi detido por Israel e impedido de viajar em diversas ocasiões desde 1981.

LEIA: Ações de Israel não significam que tenha direito à Mesquita de Al-Aqsa, diz Sheikh Salah

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