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Governo de Israel está determinado a permanecer no poder em meio à saída de legisladora, diz copresidente

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, em Jerusalém, em 24 de abril de 2022 [Agência de Imprensa do Governo de Israel/Agência Anadolu]

A coalizão governante de Israel não pretende se render, apesar de recentemente se tornar um governo minoritário, declarou seu ministro das Relações Exteriores e primeiro-ministro alternativo, Yair Lapid, conforme relatou a Agência Anadolu.

Em tom assertivo, Yair Lapid twittou que ainda era muito cedo para “lamentar” a dissolução do governo, admitindo, que estava em uma situação instável depois que a parlamentar de esquerda Ghaida Rinawie Zoabi deixou a coalizão na quinta-feira (19) por causa da perseguição do governo aos palestinos.

Lapid sublinhou que não há intenção de o governo se render e dar ao ex-primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, atualmente à frente da oposição, a chance de “destruir o país”.

Junto com o primeiro-ministro em exercício, Naftali Bennett, Lapid está copresidindo o governo, que foi estabelecido sob um acordo de rotação em junho de 2021, que veria o ministro das Relações Exteriores assumir o cargo de primeiro-ministro de agosto de 2023 a novembro de 2025.

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Ele disse que os esforços estão em andamento para persuadir Zoabi, parlamentar árabe do partido de esquerda Meretz, a reverter sua decisão. De acordo com a rede oficial da Public Broadcasting Corporation (KAN), no entanto, ela insiste em sua posição.

O partido de direita Likud, de Netanyahu, já anunciou planos de levar uma moção de desconfiança ao parlamento na próxima quarta-feira.

Para que a moção seja aprovada, serão necessárias quatro rodadas de votação, um procedimento que pode levar semanas, após o qual o parlamento será dissolvido e os israelenses participarão das eleições pela quinta vez em três anos.

A coalizão governante Bennett-Lapid foi formada por 61 membros do Knesset, incluindo oito partidos israelenses, em junho de 2021. A retirada de Zoabi o coloca à beira do colapso, agora reduzido para 59 membros no Knesset de 120 assentos.

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