Yahya al-Sinwar, líder do Hamas em Gaza, visitou neste domingo (14) o escritório da Al Jazeera no território sitiado para ofertar suas condolências após o assassinato da repórter Shireen Abu Akleh por soldados israelenses, na Cisjordânia ocupada.
Há semanas, políticos e comandantes militares do estado sionista debatem a possível execução de al-Sinwar; contudo, prevalece o impasse sobre os meios e as repercussões.
“Estou preparado para aparecer ao vivo”, declarou al-Sinwar durante sua visita à Al Jazeera. “Não estou escondido e não temo ninguém”.
Em referência à ofensiva israelense contra Gaza, em maio de 2021, acrescentou: “Aqueles que tomaram a decisão de bombardear o escritório da Al Jazeera são os mesmos que quebraram a mão da repórter Givara Budeiri e assassinaram Shireen Abu Akleh.”
“Abu Akleh, agora mártir, sofreu diversas tentativas de assassinato antes”, reiterou. “Os crimes conduzidos ao executá-la e atacar sua procissão funeral e mesmo seu caixão não têm qualquer estatuto de limitações”.
Al-Sinwar condenou ainda o padrão duplo adotado pela comunidade internacional sobre as agressões israelenses contra os palestinos.
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