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Políticos e militares de Israel divergem sobre como reprimir os palestinos

Soldados israelenses invadem a cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, em 9 de abril de 2022 [Exército de Israel/Agência Anadolu]

Sucessivos encontros entre políticos e comandantes militares de Israel não conseguiram solucionar divergências sobre como reprimir o povo palestino, revelou a imprensa local.

Nesta segunda-feira (9), o jornal Times of Israel citou a imprensa em hebraico ao reportar que Israel considera conduzir uma nova operação militar na Cisjordânia ocupada — com destaque para a cidade de Jenin — e na Faixa de Gaza sitiada.

 Segundo as informações, o premiê israelense Naftali Bennett anseia uma nova operação em Gaza, enquanto seu Ministro da Defesa Benny Gantz insiste em uma campanha de prisão de larga escala em torno de Jenin.

Gantz é ex-comandante máximo das Forças de Defesa de Israel (FDI) — como é denominado o exército sionista. As Forças Armadas e o serviço de segurança interna Shin Bet aparentemente compartilham da opinião de Gantz, em detrimento da posição de Bennett.

As discussões sucedem supostos ataques palestinos contra a ocupação israelense. Nos últimos 50 dias, dezenove israelenses foram mortos nos territórios ocupados. Enquanto isso, soldados sionistas mataram ao menos 50 palestinos em incidentes descritos como execuções sumárias.

Uma demonstração de força das tropas ocupantes na região de Jenin — incluindo as aldeias vizinhas — deve afetar outras localidades na Cisjordânia.

A operação em Gaza deve ter como pretexto capturar líderes do Hamas, sobretudo o diretor regional do movimento, Yahya al-Sinwar, acusado de incitar a resistência armada.

LEIA: Israel ‘tortura crianças palestinas em detenção’

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