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OPEP+ deve manter acordo existente, apesar das preocupações com demanda

Uma placa da OPEP pendurada do lado de fora da Secretaria da OPEP, em 6 de dezembro de 2018 [Stefan Wermuth/Bloomberg via Getty Images]

A OPEP+ deve concordar com outro pequeno aumento nas metas de produção para junho, dizem os delegados do grupo, já que as expectativas de que as sanções reduzirão ainda mais a produção russa contrariam as preocupações de crescimento da demanda devido aos bloqueios chineses, relatou a Reuters.

Os ministros da OPEP+ devem se reunir na quinta-feira e devem concordar em aumentar as metas de produção em 432.000 barris por dia (bpd) para junho, disseram quatro delegados da OPEP+ à Reuters.

Sob um acordo alcançado em julho do ano passado, o grupo deve aumentar as metas de produção em 432.000 bpd todos os meses até o final de setembro, para desfazer seus cortes de produção restantes.

No final de março, concordou em prosseguir com o aumento de produção planejado para maio.

A reunião da OPEP+ desta semana ocorre no contexto de um grande anúncio da União Europeia, que na quarta-feira propôs um embargo de petróleo em fases à Rússia em suas medidas mais duras até agora para punir Moscou por sua guerra na Ucrânia.

O secretário-geral da OPEP, Mohammad Barkindo, em um discurso visto pela Reuters em uma reunião do Comitê Técnico Conjunto da OPEP+ que ocorreu na quarta-feira, disse que não é possível que outros produtores substituam a oferta russa.

“O que está claro é que as exportações de petróleo e outros líquidos da Rússia de mais de 7 milhões de bpd não podem ser compensadas de outro lugar. A capacidade ociosa simplesmente não existe”, disse ele.

“No entanto, sua perda potencial, por meio de sanções ou ações voluntárias, está claramente se espalhando pelos mercados de energia”.

Os preços do petróleo subiram mais de 4 por cento no anúncio da UE, com o petróleo Brent LCOc1 subindo para quase US$ 110 o barril.

LEIA: A queda para um mundo sem petróleo

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