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Israel teme que cidadãos árabes se juntem a atos contra ocupação

Jovens árabe-israelenses com uma bandeira palestina durante protesto contra a ocupação, em 22 de agosto de 2021 [Ahmad Gharabli/AFP via Getty Images]

As instituições de defesa de Israel temem que os cidadãos árabes do estado sionista se juntem a protestos na Cisjordânia e Faixa de Gaza contra a ocupação, como aconteceu em maio de 2021, reportou nesta terça-feira (19) Yoav Limor, analista militar israelense.

O número de mortos em ataques israelenses à Faixa de Gaza continua aumentando [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

Em um texto publicado no jornal Israel Hayom, Limor confirmou “alertas” de comandantes israelenses de que a “resposta” do exército a este eventual cenário “não basta”.

O levante popular de cidadãos palestinos no território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba em 1948, via limpeza étnica —, em 2021, segundo Limor, serviu como “luz vermelha” às instituições israelenses sobre uma janela de instabilidade interna.

De acordo com avaliações de segurança, a próxima insurreição doméstica pode culminar em uma situação de “violência de larga escala”, ainda maior do que em maio do último ano.

Em paralelo, Limor também advertiu que um eventual conflito com o movimento Hezbollah do Líbano pode levar ao disparo de milhares de foguetes contra cidades israelenses todos os dias.

Desta forma, segundo o analista, muitos palestinos em Israel aproveitariam a chance para desestabilizar a estrutura de segurança e frustrar a movimentação militar de Israel no país.

Limor corroborou que oficiais de alto escalão advertiram para a incapacidade de a polícia israelense preservar a dissuasão cotidiana durante tamanha condição de emergência.

Em conclusão, sugeriu a possibilidade de confrontos armados entre cidadãos árabes e judeus no estado sionista.

LEIA: A comunidade internacional invalida seu suposto apoio à Palestina

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