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Racha político assola a oposição síria devido a denúncias na coalizão

Salem al-Meslet, porta-voz do Alto Comitê de Negociações da Síria, em Genebra, Suíça, 22 de fevereiro de 2017 [Fabrice Coffrini/AFP via Getty Images]

Diversos membros da Coalizão da Oposição Síria (COS) deixaram o grupo e formaram uma nova organização denominada Coalizão Nacional Síria — Movimento de Reforma, reportou a agência de notícias Arabi21.

Segundo as informações, o racha político ocorreu após o líder da coalizão, Salem al-Muslet, excluir membros da tomada de decisões, dissolver blocos internos e emendar o regimento.

O primeiro comunicado da nova entidade descreveu as decisões de al-Muslet como “golpe conduzido por um círculo infiltrado” e prometeu expor as falhas e a corrupção na coalizão.

“A coalizão vivencia um golpe executado por um grupo de figuras alheias às fileiras nacionais”, prosseguiu a nota. Em seguida, reafirmou o compromisso do grupo para apresentar reformas contundentes às iniciativas políticas.

Ahmad Ramadan, chefe do Movimento de Ação Nacional para a Síria e membro da COS, alegou que o Movimento de Reforma não é novidade e inclui representantes de todos os setores, com o propósito de apresentar reformas concretas à população.

Em entrevista, Ramadan insistiu que a nova corrente é “patriota e expressa a verdadeira missão da coalizão, consistente com os objetivos da revolução síria”.

A Síria é assolada pela guerra civil desde 2011, quando o presidente Bashar al-Assad ordenou suas tropas a reprimir violentamente protestos populares por democracia.

LEIA: Cinco anos depois, vítimas de ataque com gás na Síria ainda esperam que o regime seja punido

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