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AP condena a aparição de Lapid no portão que leva à Mesquita de Al-Aqsa

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, em Jerusalém, em 10 de fevereiro de 2022 [Ministério das Relações Exteriores de Israel/Agência Anadolu]
Ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, em Jerusalém, em 10 de fevereiro de 2022 [Ministério das Relações Exteriores de Israel/Agência Anadolu]

A Autoridade Palestina condenou no domingo a aparição do ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, em um portão que leva à Mesquita de Al-Aqsa, onde deu apoio a reforços policiais em uma tentativa de impedir os palestinos de cometer atos antiocupação, informou a agência de notícias Wafa. Lapid foi ao Portão de Damasco com o comissário de polícia Kobi Shabtai e parlamentares de seu partido, Yesh Atid.

“Nós lhe damos total apoio”, disse ele a Shabtai e outros oficiais superiores. Ele confirmou isso em uma declaração posterior emitida por seu escritório, acrescentando que “esse é um período difícil e tenso, mas temos uma força policial na qual podemos confiar para nos levar a esse período complexo”.

O ministro confirmou que mais de 8.000 policiais serão implantados em Israel e nos territórios palestinos ocupados durante o próximo feriado da Páscoa judaica.

“As promessas feitas por Lapid aos colonos judeus de que Israel enviará mais policiais sob o pretexto de garantir feriados judaicos são uma forma de provocação”, disse o Ministério das Relações Exteriores palestino. Ele chamou a posição de Lapid de “a pior forma do apartheid israelense imposto pela ocupação ao povo palestino”.

A declaração da AP descreveu as promessas de Lapid “como parte do sistema sionista expansionista que visa restringir as liberdades dos palestinos”.

Condenando o fato de que um alto ministro israelense “só reconhece a necessidade de proteger os feriados judaicos, ignorando os feriados muçulmanos e cristãos”, a AP observou que “esse é o sistema do apartheid”.

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