Uma série de tiroteios mortais em Israel provocou uma nova ameaça à segurança do Estado judeu, depois que o grupo militante Daesh assumiu a responsabilidade por dois deles.
Na terça-feira, Israel foi abalado por uma terceira ofensiva em uma série de ataques não reivindicados em apenas oito dias, que deixou 11 mortos.
Um número relativamente pequeno de palestinos e cidadãos árabes em Israel ingressou na organização antes de sua derrota na Síria em 2019.
A organização enfraquecida recebeu o último golpe em fevereiro passado, quando os Estados Unidos anunciaram o assassinato de seu líder, Abu Ibrahim Al-Qurashi, durante uma operação de lançamento aéreo realizada por uma unidade de comando dos EUA no noroeste da Síria.
Na semana passada, dois policiais, uma policial francesa e israelense, e um policial druso, ambos de 19 anos, foram mortos em um ataque na cidade de Hadera, no norte, cujos autores vieram da cidade árabe de Umm Al-Fahm, dentro de Israel.
O prefeito da cidade, Samir Mahamid, disse estar chocado com a presença de elementos do Daesh na cidade, reconhecendo a proliferação de armas na cidade. No entanto, ele observou que isso não é específico da cidade, mas é amplamente comum em outras cidades, seja em Israel seja na Cisjordânia ocupada.
Mahamid atribuiu o incidente ao crime organizado, alertando que “essas armas serão direcionadas no futuro para outro local”.
Após o ataque de Hadera, a polícia israelense invadiu a casa de um dos perpetradores, onde encontrou materiais relacionados ao Daesh.
Uma fonte de segurança disse à AFP que um dos dois agressores já havia sido preso em 2015, antes de viajar para a Síria.
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