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Autoridade Palestina condena repressão de Israel a protestos pacíficos

Um soldado israelense aborda um membro da imprensa enquanto um grupo de palestinos se reúne para um protesto contra a construção de assentamentos judaicos na vila de Beit Dajan, na Cisjordânia, em Nablus, em 18 de março de 2022 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

A Autoridade Palestina (AP) condenou na sexta-feira a repressão israelense às manifestações pacíficas contra os assentamentos, bem como o abuso aos civis desarmados que participam, informou a Agência Anadolu.

Em um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores, a AP anunciou: “A repressão israelense aos protestos pacíficos é uma clara tentativa de quebrar a vontade do povo palestino para obrigá-lo a se render ao assentamento como um fato consumado”.

A AP culpou o governo israelense por “violações diretas e agressão violenta aos protestos pacíficos”.

Enquanto isso, a AP convocou os países que afirmam proteger os direitos humanos a adotar uma postura “equilibrada e justa” em relação aos palestinos.

A Autoridade Palestina reiterou que os protestos pacíficos semanais em toda a Cisjordânia ocupada são uma reação à construção contínua de assentamentos israelenses em terras palestinas.

As forças de ocupação israelenses feriram 14 palestinos com balas e feriram dezenas de outros com gás lacrimogêneo em vários protestos pacíficos na Cisjordânia ocupada.

A ONG israelense Peace Now diz que cerca de 666.000 colonos israelenses vivem em 145 grandes assentamentos e 140 postos de assentamento construídos em terras palestinas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém.

LEIA: Expansão colonial levanta dúvidas sobre vontade política de Israel, alerta Europa

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