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Mulheres diplomatas tornam-se protagonistas nas relações África-Turquia

Bandeira da Turquia em Istambul [Cem Öksüz/Agência Anadolu]

Nas últimas duas décadas, mulheres diplomatas exerceram um papel crucial na construção de laços cultural, políticos e econômicos entre Turquia e estados africanos, conforme reportagem da agência de notícias Anadolu.

A Turquia buscou fortalecer relações com a África e agora está entre os estados com maior número de representações diplomáticas no continente. Mulheres comandam de 15 das 43 embaixadas, incluindo Etiópia, Serra Leoa, África do Sul e Togo.

Nur Sagman, diretora-geral da chancelaria turca para África Central e Ocidental, compartilhou sua experiência como ex-embaixadora na Guiné, onde trabalhou por três anos e meio.

“Nossa abordagem sincera é lamentavelmente um tratamento que o povo africano não costuma receber de outros países”, reiterou Sagman. “Muitos países africanos são vistos como vítimas de agendas ocultas. A Turquia mostra-se diferente. Como diplomata turca, cultivei amizades dentre meus deveres na África, conforme os poderes concedido a mim pelas instituições de estado”.

Burcu Cevik, embaixadora em Ruanda, está no cargo desde 2019: “Fico honrada de representar nosso país no continente africano, onde as condições são notoriamente difíceis. Ruanda é uma nação especial … ao manter paz e segurança e conquistar avanços sociais e econômicos após o genocídio de 28 anos atrás”.

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Segundo Cevik, como embaixadora, é possível maior flexibilidade e comunicação: “Devo dizer que não encontrei dificuldades excepcionais em minha carreira como mulher. Creio que a dignidade supera o gênero, quando somos capazes de realizar nosso trabalho com dignidade”.

“Embora a diplomacia seja tradicionalmente considerada um campo dominado por homens, é positivo este aumento no número de diplomatas mulheres em cargos de destaque, em todo o mundo e em nosso país”, concluiu Cevik.

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