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Chanceler saudita condiciona aproximação com Israel à causa palestina

Ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita Faisal bin Farhan Al-Saud durante coletiva de imprensa em Moscou, 14 de janeiro de 2021 [Ministério de Relações Exteriores da Rússia/Agência Anadolu]

Nesta segunda-feira (21), a Arábia Saudita voltou a afirmar que qualquer aproximação com Israel pode ocorrer somente após uma solução justa à causa palestina.

As informações são da agência Anadolu.

“A prioridade agora é encontrar um arranjo no qual israelenses e palestinos possam sentar-se juntos e trabalhar em um processo de paz”, argumentou o Ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, em entrevista ao jornal israelense Maariv.

O príncipe e chanceler saudita está na Alemanha, para participar da Conferência de Segurança de Munique, junto de outros líderes e representantes globais.

No entanto, acrescentou Al-Saud: “A integração de Israel na região será absolutamente benéfica não apenas para Israel, mas para todos nós”.

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O diplomata insistiu que a falta de horizonte político entre palestinos e israelenses favorece “vozes mais extremas” no Oriente Médio.

A monarquia costuma reafirmar seu compromisso com os parâmetros estabelecidos pela Iniciativa Árabe para normalizar laços com Tel Aviv. A proposta de 2002 antevê a retirada israelense dos territórios ocupados em 1967 como condição para firmar relações.

Israel capturou Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, a ocupação anexou ilegalmente toda a cidade, medida jamais reconhecida pela comunidade internacional.

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