Nesta segunda-feira (21), a Arábia Saudita voltou a afirmar que qualquer aproximação com Israel pode ocorrer somente após uma solução justa à causa palestina.
As informações são da agência Anadolu.
“A prioridade agora é encontrar um arranjo no qual israelenses e palestinos possam sentar-se juntos e trabalhar em um processo de paz”, argumentou o Ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al-Saud, em entrevista ao jornal israelense Maariv.
O príncipe e chanceler saudita está na Alemanha, para participar da Conferência de Segurança de Munique, junto de outros líderes e representantes globais.
No entanto, acrescentou Al-Saud: “A integração de Israel na região será absolutamente benéfica não apenas para Israel, mas para todos nós”.
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O diplomata insistiu que a falta de horizonte político entre palestinos e israelenses favorece “vozes mais extremas” no Oriente Médio.
A monarquia costuma reafirmar seu compromisso com os parâmetros estabelecidos pela Iniciativa Árabe para normalizar laços com Tel Aviv. A proposta de 2002 antevê a retirada israelense dos territórios ocupados em 1967 como condição para firmar relações.
Israel capturou Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1980, a ocupação anexou ilegalmente toda a cidade, medida jamais reconhecida pela comunidade internacional.