O Conselho de Defesa e Segurança do Sudão encomendou ontem (13) provisões imediatas para conter as demandas logísticas de movimentos signatários do “acordo de paz”, para que possam retirar suas forças do país norte-africano.
A ordem foi dada durante reunião do comitê técnico do conselho, comandada pelo chefe do estado-maior, Abdel Fattah el-Burhan. Em nota, o conselho afirmou debater “razões de segurança e inteligência penal concernentes à situação nacional como um todo”.
“O encontro deferiu uma série de diretrizes, sobretudo a provisão imediata das necessidades logísticas para que movimentos signatários do armistício evacuem suas tropas das cidades do país”, acrescentou o comunicado.
Em 2 de fevereiro, Burhan anunciou um acordo para desmilitarizar diversas cidades “dentro de uma semana”. Outro pacto supostamente foi firmado em outubro de 2020, para materializar a paz junto de grupos armados pertencentes à Frente Revolucionária do Sudão.
Não obstante, o Movimento por Libertação Popular – Norte, liderado por Abdelaziz al-Hilu, e o Movimento por Libertação do Sudão, liderado por Abdul Wahed Al-Nur, rechaçaram o acordo, que incluía a instauração de forças conjuntas entre governo e grupos paramilitares, sob o nome provisório de “Forças Nacionais para a Paz em Darfur”
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