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Ataque do Daesh a prisão na Síria deixa 320 mortos, aponta relatório

Membros das Forças Democráticas da Síria (FDS) estacionados perto da penitenciária de Ghwayran, após retomarem a instalação de forças do grupo terrorista Estado Islâmico (Daesh), na cidade de Hasakah, nordeste da Síria, 26 de janeiro de 2022 [AFP via Getty Images]

Cerca de 320 pessoas foram mortas após um ataque de militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (Daesh) contra a prisão de al-Sina’a, no nordeste da Síria, iniciado em 20 de janeiro, reportou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A rede humanitária, que recorre a fontes em campo no país assolado pela guerra, estimou que 246 militantes do Daesh, 79 combatentes curdos e sete civis foram mortos durante confrontos.

Segundo as informações, o número de mortos deve aumentar “pois há dezenas de feridos e desaparecidos, além de informações sobre outras baixas em ambos os lados”.

Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH, afirmou à imprensa internacional que “novos corpos foram descobertos recentemente dentro e fora da prisão”.

No sábado (29), a rede de notícias AFP reportou que um caminhão com pilhas de cadáveres, supostamente combatentes do Daesh, deixou o local. Um trator ajudou a carregar o veículo, que partiu a uma localidade desconhecida, acrescentou a reportagem.

Em 20 de janeiro, militantes do Daesh lançaram um ataque contra a penitenciária de al-Sina’a, onde cerca de três mil membros da organização terrorista e 700 crianças permanecem detidos, sob custódia das Forças Democráticas da Síria (FDS).

Na quarta-feira (27), um porta-voz das tropas da oposição síria anunciou que seus soldados retomaram a prisão. Todavia, combates esporádicos prosseguiram no perímetro. Fontes em campo, não obstante, negaram os relatos da FDS.

LEIA: Cerco a prisão no nordeste da Síria isola crianças de até nove anos

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