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Israel admite papel no assassinato de Qassem Soleimani

Procissão em homenagem a Qassem Soleimani — comandante das Forças al-Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana —, no primeiro aniversário de sua morte, em Kerman, Irã, 2 de janeiro de 2021 [Fatemeh Bahrami/Agência Anadolu]

Israel esteve envolvido no assassinato de Qassem Soleimani, comandante das Forças al-Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária Iraniana, em janeiro de 2020, confirmou nesta segunda-feira (20) o major-general Tamir Hayman, ex-chefe da inteligência israelense.

Soleimani, considerado o “arquiteto” por trás dos diversos grupos que operam por procuração iraniana em toda a região, foi executado por um ataque a drone ordenado pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na cidade de Bagdá, capital do Iraque.

Segundo o jornal israelense Haaretz, Hayman afirmou durante um evento em homenagem aos serviços de inteligência de Israel, que a morte de Soleimani foi “um dos dois importantes assassinatos” conduzidos durante seu mandato.

“A morte de Soleimani foi uma conquista, dado que nosso principal inimigo são os iranianos”, afirmou Hayman. “Dois assassinatos importantes são notáveis durante meu mandato”.

A outra execução refere-se a Bahaa Abu al-Ata, chefe militar da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.

O general admitiu ainda que  Israel executou uma série de operações para desestabilizar a propagação de armas e recursos iranianos por toda a região.

Dias após a morte de Soleimani, a rede NBC News reportou que a inteligência israelense auxiliou o Pentágono ao longo do ataque.

O mandato de Hayman como chefe da inteligência militar encerrou-se em outubro.

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