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EUA tentam fazer com que mais estados árabes normalizem laços com Israel, aponta AP

O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, dá uma entrevista coletiva após a Reunião do Comitê Executivo da Organização para a Cooperação Islâmica (OIC), em 1 de agosto de 2017, em Istambul [Ozan Kose/AFP via Getty Images]

Os Estados Unidos vêm tentando arrastar mais estados árabes e muçulmanos para normalizar os laços com o estado de ocupação de Israel, disse ontem o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP), Riyad Al-Maliki.

Em declarações à rádio Voz da Palestina, Al-Maliki disse: “O Departamento de Estado dos EUA tem trabalhado com os estados árabes e muçulmanos para normalizar os laços com Israel como um preço pela oposição do governo israelita à reabertura do consulado dos EUA na Jerusalém ocupada”.

Ele disse que o governo dos Estados Unidos enviou mensagens de que insiste na reabertura do consulado em Jerusalém.

“No entanto, parece que há uma espécie de concessão que o governo dos Estados Unidos está disposto a pagar para reabrir o consulado”, disse.

“O governo israelense está claramente chantageando o governo dos EUA a esse respeito, e os EUA estão respondendo a essa extorsão ou prontos para pagar o preço”, reiterou.

Al-Maliki disse que Israel está lidando com a reabertura do consulado como “uma questão de vida ou morte” e está envidando muitos esforços para fazer os EUA mudarem de ideia.

Não está claro quais países Al-Maliki acredita que estão sendo encorajados a normalizar os laços com o estado de ocupação.

Os EUA, sob o comando do ex-presidente Donald Trump, transferiram sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém em 2018 e fecharam o consulado em Jerusalém Oriental no ano seguinte.

LEIA: Normalização faz árabes abraçarem Israel, afirma presidente israelense

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