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Normalização faz árabes abraçarem Israel, afirma presidente israelense

Presidente de Israel Isaac Herzog, 7 de julho de 2021 [EMMANUEL DUNAND/AFP via Getty Images]

Os acordos de normalização entre estados do Oriente Médio e a ocupação levaram os árabes a abraçarem Israel por um “futuro pacífico”, afirmou nesta segunda-feira (12) o presidente israelense Isaac Herzog, durante a 10ª conferência anual do jornal The Jerusalem Post.

Herzog descreveu os tratados conquistados até então como “ponto de virada fundamental na história da região e início do fim da política de exclusão de Israel”.

“Os acordos de normalização aproximaram os países árabes do estado judeu, a fim de abraçar um futuro que inclui Israel e abrange a paz”, declarou o presidente.

Na mesma ocasião, o Ministro da Defesa de Israel Benny Gantz confirmou planos para expandir os “Acordos de Abraão”, ao argumentar que tais assinaturas com os regimes árabes foram responsáveis por conter a anexação de terras palestinas na Cisjordânia ocupada.

Os pactos de normalização assinados por Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos, ao longo do último ano, foram rechaçados pelos palestinos por abandonar a “solução de dois estados”, sobre a qual as negociações permanecem em impasse.

Abu Dhabi defendeu a medida como esforço para conter os planos israelenses de anexar grande parte da Cisjordânia ocupada. No entanto, oficiais israelenses conduziam ainda antes visitas frequentes à monarquia, a despeito de não haver laços formais entre os países.

Diversos acordos bilaterais sobre investimento, turismo, voos diretos, segurança e telecomunicações foram assinados após o tratado de normalização.

Um número crescente de países na região MENA está normalizando os laços com Israel [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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