Prisioneiro palestino recapturado encerra greve de fome

Mohammed Al-Arida, um dos seis prisioneiros palestinos que escaparam da prisão de alta segurança de Gilboa em 6 de setembro e foi recapturado dias depois, ontem terminou sua greve de fome depois que as autoridades israelenses concordaram com suas exigências, relata o Arab48.

O homem de 46 anos iniciou a greve de fome na segunda-feira.

Al-Arida tem sido alvo de perseguição e duras medidas punitivas impostas pelo serviço prisional israelense desde que foi recapturado, relatou a agência de notícias Wafa. Estas incluem mantê-lo em isolamento por 14 dias sem quaisquer pertences pessoais, proibindo-o de visitas familiares e de comprar bens essenciais na cantina por dois meses, além de multá-lo.

Ele está sendo mantido em isolamento sem cobertores ou travesseiros em uma cela pequena, suja e sem ventilação que carece do padrão de vida básico. Ele não pode tomar banho há dias porque está sendo monitorado 24 horas por dia por câmeras de vigilância.

Al-Arida, da cidade de Arraba, perto de Jenin, foi preso em 1996 e está cumprindo uma pena de prisão perpétua.

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