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Prisioneiro palestino recapturado encerra greve de fome

A audiência de Zakaria Zubeidi, Mahmoud al-Arida, Yakub Qaderi e Mohammad Al-Arida foi realizada através de videoconferência em Nazaré, Israel, em 19 de setembro de 2021. Seis detentos palestinos haviam fugido da prisão de alta segurança Gilboa, no norte de Israel, em 6 de setembro. [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Mohammed Al-Arida, um dos seis prisioneiros palestinos que escaparam da prisão de alta segurança de Gilboa em 6 de setembro e foi recapturado dias depois, ontem terminou sua greve de fome depois que as autoridades israelenses concordaram com suas exigências, relata o Arab48.

O homem de 46 anos iniciou a greve de fome na segunda-feira.

Al-Arida tem sido alvo de perseguição e duras medidas punitivas impostas pelo serviço prisional israelense desde que foi recapturado, relatou a agência de notícias Wafa. Estas incluem mantê-lo em isolamento por 14 dias sem quaisquer pertences pessoais, proibindo-o de visitas familiares e de comprar bens essenciais na cantina por dois meses, além de multá-lo.

Ele está sendo mantido em isolamento sem cobertores ou travesseiros em uma cela pequena, suja e sem ventilação que carece do padrão de vida básico. Ele não pode tomar banho há dias porque está sendo monitorado 24 horas por dia por câmeras de vigilância.

Al-Arida, da cidade de Arraba, perto de Jenin, foi preso em 1996 e está cumprindo uma pena de prisão perpétua.

LEIA: As atuais ameaças à segurança que desafiam Israel

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