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Turquia não abre mão de sistema de defesa russo, confirma chefe da OTAN

Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan (à esquerda) cumprimenta Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na sede da entidade em Bruxelas, Bélgica, 14 de junho de 2021 [OTAN/Agência Anadolu]
Presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan (à esquerda) cumprimenta Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), na sede da entidade em Bruxelas, Bélgica, 14 de junho de 2021 [OTAN/Agência Anadolu]

Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), confirmou ontem (5) que o bloco foi incapaz de persuadir a Turquia a revogar sua compra do sistema de defesa russo S-400, para substituí-lo por produtos ocidentais.

Durante seminário em Washington, Stoltenberg reiterou a importância da pauta, de modo que a integração dos mísseis S-400 ao sistema aéreo da OTAN não é possível, até então.

“Tentamos encontrar soluções alternativas como o sistema Patriot ou o franco-italiano SAMP/T”, insistiu Stoltenberg. “Não obtivemos êxito, mas manteremos os esforços”.

O chefe da coalizão, no entanto, enfatizou que a Turquia é um importante aliado, que exerceu um papel fundamental na derrota do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico).

“Nenhum outro membro recebeu tantos refugiados quanto a Turquia”, acrescentou.

O acordo para fornecer sistemas militares fabricados na Rússia ao exército turco foi fechado em 2017 e incitou críticas de aliados da OTAN, sobretudo os Estados Unidos.

Washington exige que o regime turco abandone sua compra e chegou a instituir sanções contra Ancara. A Turquia, não obstante, rejeitou as demandas.

LEIA: Turquia salvou milhões de vidas no norte da Síria, alega Erdogan

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