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Impulso econômico para a Autoridade Palestina em vez de diálogo político

Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, fala durante a Assembleia Geral das Nações Unidas na sexta-feira, 25 de setembro de 2020 [Tiffany Hagler-Geard/Bloomberg via Getty Images]

Os lados israelense e palestino concordaram que não estão prontos para retomar as negociações de paz, já que a Autoridade Palestina (AP) está sofrendo graves crises internas e Israel tem um governo de coalizão frágil.

O Al Khaleej Online informou que o governo dos Estados Unidos ordenou que ambos diminuíssem a tensão que dominava seu relacionamento nos últimos anos.

De acordo com o site de notícias, Israel, AP e EUA ficaram descontentes com a última ofensiva israelense em Gaza, entre 11 e 21 de maio, provocada pela escalada entre Israel e os palestinos, aumentando a popularidade do Hamas.

Para acabar com as dificuldades em curso, os três lados consideraram que os incentivos econômicos à AP eram a melhor maneira de melhorar as crises em curso e se preparar para a retomada do processo político.

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Desde 2018, a AP está passando por crises econômicas, a pior desde sua fundação em 1994, devido à dedução israelense das receitas fiscais que arrecada em nome da AP, estimadas em US$ 31 milhões mensais – 60 por cento da receita da AP.

Essa dedução coincidiu com o recuo das subvenções estrangeiras para a AP e das receitas internas devidas à covid-19. Isso elevou o endividamento do AP para US$ 2,3 bilhões ao final de junho.

De acordo com o Al Khaleej Online, o atual governo dos EUA acredita que a AP entraria em colapso se sua crise financeira continuar. Portanto, decidiu restabelecer seus fundos anuais para a UNRWA, o que a administração de Donald Trump interrompeu.

No entanto, a retomada dos fundos exigirá meses para que o Congresso cancele uma lei introduzida pelo governo de Trump que proíbe fundos para a UNRWA.

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