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Irmandade Muçulmana nega medidas punitivas da Turquia

Manifestantes egípcios nas ruínas da sede da Irmandade Muçulmana no Cairo, após o golpe militar de Abdel Fattah el-Sisi, em 1° de julho de 2013 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

A Irmandade Muçulmana negou ontem (1°) relatos de algumas agências de imprensa do Golfo de que a Turquia impôs prisão domiciliar a alguns de seus líderes.

Talaat Fahmy, porta-voz do movimento egípcio exilado, afirmou à rede Arabi21 que seus correligionários na Turquia “estão bem e desfrutam de segurança e estabilidade”.

Fahmy contestou os rumores de que a sede da Irmandade Muçulmana em solo turco foi fechada por autoridades e que líderes do grupo tiveram de vender propriedades em Istambul, ao descrevê-los como “mentiras, difamação, absoluta inverdade”.

“A Irmandade mais uma vez agradece as autoridades turcas por sua postura histórica e humanitária ao abraçar todos aqueles que chegam às suas terras, em virtude de violações perpetradas por regimes ditatoriais em seus países”, prosseguiu Fahmy.

Nos últimos dias, redes de imprensa sauditas e emiradenses alegaram que a Turquia determinou prisão domiciliar ou restrições de viagem a membros da Irmandade Muçulmana — “como parte de acordos entre Cairo e Ancara para entregar 15 líderes do grupo”.

Segundo os rumores, o grupo teria evacuado seus escritórios em Istambul.

A Irmandade Muçulmana foi criminalizada no Egito como “organização terrorista”, após o golpe de estado que levou o general Abdel Fattah el-Sisi ao poder.

LEIA: Desaparecimentos à força continuam no Egito, alertam grupos de direitos humanos

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