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Conselho de Segurança Nacional de Israel está ‘investigando’ alegações de spyware do NSO

Uma mulher verifica o site do spyware Pegasus de fabricação israelense em um escritório na capital de Chipre, Nicósia, em 21 de julho de 2021 [Mario Goldman/AFP via Getty Images]

Israel montou uma equipe interministerial sênior para “examinar” as crescentes alegações de que um spyware vendido por uma empresa cibernética israelense foi abusado em escala global, disse uma fonte israelense na quarta-feira, acrescentando que uma revisão de exportação era improvável, relatou a Reuters.

A equipe é chefiada pelo Conselho de Segurança Nacional de Israel, que responde ao primeiro-ministro, Naftali Bennett, e tem áreas de especialização mais amplas do que o Ministério da Defesa, que supervisiona as exportações do software Pegasus do Grupo NSO, disse a fonte.

“Este evento está além do alcance do Ministério da Defesa”, disse a fonte, referindo-se ao potencial golpe diplomático após notícias importantes da mídia nesta semana sobre suspeitas de abusos de Pegasus na França, México, Índia, Marrocos e Iraque.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse que o presidente francês, Emmanuel Macron, pediu uma série de investigações sobre o caso do spyware Pegasus.

LEIA: Número de telefone do presidente francês na lista de alvos Pegasus da NSO

O telefone de Macron constava de uma lista de alvos potenciais para possível vigilância em nome do Marrocos no caso Pegasus, noticiou o jornal francês Le Monde na terça-feira.

A fonte, que conhece em primeira mão a equipe israelense e pediu anonimato devido à delicadeza do assunto, considerou “duvidoso” que novas restrições fossem colocadas nas exportações da Pegasus.

Parando de descrever a tarefa da equipe como uma investigação formal, a fonte disse: “O objetivo é descobrir o que aconteceu, examinar este problema e aprender lições”.

O NSO não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O escritório de Bennett não quis comentar. Em uma conferência cibernética na quarta-feira, o primeiro-ministro não mencionou o caso do NSO.

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