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Facebook exclui dezenas de páginas e grupos enganosos em três países árabes

Uma tela de telefone móvel exibe os ícones dos aplicativos de rede social Facebook, Twitter e Instagram, tirados em Manchester, Inglaterra, em 22 de março de 2018 [Oli Scarff/AFP via Getty Images]
Uma tela de telefone móvel exibe os ícones dos aplicativos de rede social Facebook, Twitter e Instagram, tirados em Manchester, Inglaterra, em 22 de março de 2018 [Oli Scarff/AFP via Getty Images]

A plataforma de mídia social Facebook excluiu dezenas de páginas, contas e grupos enganosos em três países árabes.

Em comunicado divulgado na sexta-feira, o Facebook revelou o fechamento de 35 páginas, três grupos, 89 contas do Facebook e 16 contas do Instagram vinculadas à segurança e às forças militares da Jordânia.

O comunicado da empresa anunciou que essas contas publicaram conteúdo de apoio ao rei Abdullah II da Jordânia e ao exército jordaniano. Também alegou que o príncipe Hamzah Bin Hussein, meio-irmão do rei, estava disposto a sacrificar locais islâmicos em Jerusalém em troca de seu crescente papel político.

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Na Argélia, o Facebook revelou ter desmantelado uma rede de desinformação que incluía 130 contas, 221 páginas e 35 grupos, bem como 29 contas do Instagram, visando principalmente a opinião pública local.

A rede estava ligada a indivíduos no país, alguns dos quais trabalharam para a campanha eleitoral de 2019 de Abdelmadjid Tebboune.

O Facebook também anunciou o cancelamento de 53 contas, 51 páginas, três grupos e 18 contas Instagram no Sudão que visavam principalmente a opinião pública local e que comprovadamente têm laços com indivíduos no país, alguns dos quais ligados ao Movimento Nacional pela Reforma e Desenvolvimento (NMRD).

Nos últimos dois anos, o Facebook contratou funcionários com experiência em áreas como inteligência, polícia e jornalismo para formar a equipe que detecta e interrompe campanhas coordenadas em suas plataformas, incluindo a desinformação onipresente relacionada ao país.

O Facebook já havia anunciado a exclusão de milhões de contas, grupos e páginas no ano passado que eram fontes de notícias falsas relacionadas à política e outros campos.

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