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Polícia do Haiti mata quatro suspeitos pelo assassinato do presidente Jovenel Moïse

Cerimônia de posse do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, em Porto Príncipe, Haiti, em 7 de fevereiro de 2017 [Foto: Igor Rugwiza / UN/MINUSTAH]

A polícia do Haiti anunciou na noite desta quarta-feira (7) que quatro suspeitos pelo assassinato do presidente, Jovenel Moïse, foram mortos e outros dois foram detidos. O diretor-geral da polícia haitiana, Léon Charles, afirmou também que três policiais, que haviam sido capturados pelo grupo, foram libertados.

“Quatro ‘mercenários’ foram mortos, dois postos sob nosso controle. Três policiais, que tinham sido tomados como reféns, foram resgatados”, afirmou Charles em um comentário televisionado. Ele acrescentou que as forças policiais não irão descansar até encontrarem todos os envolvidos.

“Nós os bloqueamos no caminho quando eles deixavam a cena do crime”, disse ele, de acordo com a agência Reuters. “Estamos combatendo-os desde então. Eles serão mortos ou presos.”

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O embaixador dos Estados Unidos no Haiti, Bocchit Edmond, afirmou que durante os assassinos se disfarçaram de membros da Agência de Repressão às Drogas norte-americana (DEA) para terem acesso à residência protegida de Moïse. Ele os descreveu como um grupo de “mercenários estrangeiros” e matadores bem treinados.

Horas após o assassinato, o primeiro-ministro interino do Haiti, Chaude Joseph, decretou estado de sítio em todo o país, afirmando que não queria que a nação “mergulhasse no caos”.

Não está claro quem irá assumir o poder após o assassinato do presidente.  Pela Constituição haitiana, o sucessor seria o presidente da Suprema Corte, mas ele faleceu de covid-19 no mês passado e não foi substituído.

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