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Segundo a ONU, diálogo líbio não chegou a acordo sobre a base constitucional

Um homem líbio agita sua bandeira nacional em Benghazi, Líbia, em 27 de fevereiro de 2015 [Abdullah Doma/AFP/Getty Images]
Um homem líbio agita sua bandeira nacional em Benghazi, Líbia, em 27 de fevereiro de 2015 [Abdullah Doma/AFP/Getty Images]

O coordenador da Missão da ONU na Líbia, Raisedon Zenenga, anunciou na sexta-feira a conclusão do Fórum de Diálogo Político da Líbia (LPDF, na sigla em inglês) em Genebra, sem conseguir chegar a um acordo sobre as bases constitucionais.

Na sessão de encerramento do quinto dia das reuniões do LPDF, o funcionário da ONU pediu a seus membros que “busquem uma solução de compromisso que une as partes líbias, continuem as consultas entre os membros e busquem uma solução que aumente sua unidade”.

Em seu discurso, que foi transmitido em canais de televisão, Zenenga acrescentou: “Continuaremos a trabalhar com vocês e o Comitê de Consenso para explorar mais esforços para construir um terreno comum que será discutido no fórum novamente”.

Ele continuou: “Não conseguimos chegar a um acordo sobre as bases constitucionais, o que não é um bom presságio”.

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Ele indicou que “as três propostas foram apresentadas em bases constitucionais e os participantes do fórum não chegaram a um consenso sobre o mecanismo de realização das eleições”.

O fórum começou a discutir as propostas do Comitê Consultivo sobre o regime constitucional com base no qual as eleições parlamentares e presidenciais marcadas para 24 de dezembro serão realizadas.

O Comitê Consultivo do LPDF recomendou o adiamento do referendo sobre o projeto de constituição para depois das eleições.

A Líbia sofre com as repercussões de um conflito armado que já dura anos.

Com o apoio de países árabes e ocidentais, bem como de mercenários e combatentes estrangeiros, a milícia do general reformado Khalifa Haftar lutou contra o antigo Governo de Acordo Nacional (GNA, na sigla em inglês) reconhecido internacionalmente.

A Líbia testemunhou um avanço político em 16 de março, quando uma autoridade de transição eleita, composta de um governo de unidade nacional e um conselho presidencial, assumiu suas funções de conduzir o país às eleições.

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