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Comitê da ONU exorta os africanos a compartilhar experiências de enfrentamento a migração

Forças navais tunisianas resgatam 178 migrantes do Mediterrâneo depois que os barcos que os transportavam quebraram enquanto tentavam chegar à Europa, na Tunísia, em 27 de junho de 2021 [Tasnim Nasri/Agência Anadolu]
Forças navais tunisianas resgatam 178 migrantes do Mediterrâneo depois que os barcos que os transportavam quebraram enquanto tentavam chegar à Europa, na Tunísia, em 27 de junho de 2021 [Tasnim Nasri/Agência Anadolu]

Um comitê das Nações Unidas, na sexta-feira, exortou os países africanos a trocar experiências para fortalecer a resposta à migração irregular e a boa gestão das políticas de migração.

Isso veio em uma declaração emitida pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (54 Estados-Membros/com sede em Adis Abeba) na conclusão de um workshop sobre migração, em Tânger, Marrocos.

O workshop de dois dias contou com a participação de funcionários de Marrocos, Costa do Marfim e Senegal, com o apoio da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

No seu comunicado, a comissão afirmou: “A boa gestão da migração é um dos fatores de prosperidade e inovação […]. O workshop visa facilitar o intercâmbio de boas práticas entre os países africanos”.

A comissão acrescentou: “Constatamos o desenvolvimento positivo das políticas de imigração em Marrocos, a favor dos direitos dos trabalhadores estrangeiros. Por outro lado, é necessário definir de forma mais clara o reconhecimento de competências, inclusive do ponto de vista jurídico, e estabelecer um procedimento único que inclua todos os trabalhadores migrantes”.

No ano passado, as autoridades marroquinas prenderam 466 contrabandistas de migrantes irregulares suspeitos de estarem ligados a 123 redes criminosas especializadas em tráfico de pessoas e facilitação de viagens de migração.

Durante o mesmo ano, 9.179 pessoas foram presas por tentativa de migração ilegal para a Europa, incluindo mais de 6.000 pessoas de nacionalidades estrangeiras, de acordo com dados oficiais.

LEIA: União Africana condena violência de Israel contra os palestinos

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