Panamá tem protestos por direitos e ‘nova constituinte originária’

Com 500 mil casos de infecção e passando de seis mil mortos por covid-19, os panamenhos decidiram ir às ruas para chacoalhar o governo de Laurentino Cortizo, do Partido Revolucionário Democrático (PRD), acusado de corrupção e de aprofundar políticas neoliberais no país.

As poĺíticas e reformas do governo são impulsionadas pelos apoiadores do  “Pacto do Bicentenário: fechando brechas”, da direita panamenha, enquanto crescem nos movimentos sociais a proposta de uma “constituinte originária” para refundação do Estado em bases populares e democráticas.

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https://twitter.com/MartinMoros6/status/1410970019501072389

A população do Panamá é estimada em pouco mais de 4 milhões de habitantes, sendo 75% população urbana, e mais da metade se concentra nas cidades do corredor metropolitano Cidade do Panamá-Colón. Nesta quarta-feira (1º de julho), entidades de  trabalhadores deram início a uma marcha unificada até  a Assembleia Legislativa, fortemente protegida pela polícia

A data de 1º marcou o segundo aniversário do governo de Laurentino Cortizo, e com a leitura do seu relatório anual à população.

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O protesto foi convocado pelas Frente Nacional de Defesa dos Direitos Económicos e Sociais (Frenadeso) e teve adesão de diversas entidades em repúdio às políticas e imposições do Partido Revolucionário Democrático (PRD). de direita. Entre as convocantes , de acordo com o site Prensa Latina, estão o Movimento Comunal Nacional (Mocona), o Sindicato Único dos Trabalhadores da Construção (Suntracs) a Confederação Nacional da Unidade Sindical Independente (Conusi).

https://twitter.com/frenadeso/status/1410616653855875080