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Bella Hadid condena novo premiê de Israel por comentário sobre ‘matar árabes’

Bella Hadid, em Paris, França, 29 de fevereiro de 2020 [Kirstin Sinclair/Getty Images]

A supermodelo Bella Hadid condenou o recém nomeado Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett por vangloriar-se de assassinar árabes em evento público.

Os comentários de Bennett foram feitos em 2013, durante uma discussão do gabinete de governo sobre a libertação de prisioneiros palestinos, reportou na ocasião o jornal israelense Yedioth Ahronoth.

Segundo as informações, insistiu o então ministro: “Quando capturamos terroristas, temos simplesmente de matá-los”.

Quando Yaakov Amidror, conselheiro de segurança nacional, informou Bennett de que tal prática seria ilegal, recebeu como resposta: “Eu já matei muitos árabes na minha vida, não há absolutamente problema algum com isso”.

Hadid descreveu a fala de Bennett como “quase inacreditável … absolutamente triste”. Em seguida, denunciou a situação em Gaza como “prisão a céu aberto” e questionou o silêncio do Presidente dos Estados Unidos Joe Biden sobre as violações israelenses.

“Onde e quando vimos algo tão cruel e deixamos de condenar? Como assim nosso presidente não fala desses crimes?”, declarou a modelo, cujo pai é palestino.

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Recentemente, Hadid tornou-se alvo de ataques sionistas por seu apoio aos direitos palestinos.

A fundação World Values Network comprou um anúncio de página inteira no jornal americano The New York Times para acusá-la de “demonizar o estado judeu” por denunciar o processo de limpeza étnica conduzido pela ocupação israelense.

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