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Juízes franceses interrogam ex-executivo da Nissan no Líbano

O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, fala durante uma entrevista coletiva em Beirute, no Líbano, em 8 de janeiro de 2020 [Mahmut Geldi/Agência Anadolu]
O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, fala durante uma entrevista coletiva em Beirute, no Líbano, em 8 de janeiro de 2020 [Mahmut Geldi/Agência Anadolu]

Pelo segundo dia consecutivo, o ex-presidente da aliança automotiva Renault-Nissan compareceu perante uma delegação de juízes franceses na capital libanesa, Beirute. Carlos Ghosn enfrenta acusações de “má conduta financeira”.

“É a primeira vez que nosso cliente pode se explicar na frente dos juízes com seus advogados sentados ao lado dele e depois de preparar sua defesa”, disse um membro da equipe de defesa de Ghosn, Jean Tamalet, à Reuters. “É a primeira vez de justiça para Carlos Ghosn desde que ele foi preso arbitrariamente no Japão.”

Os magistrados franceses estão buscando respostas sobre os eventos hospedados por Ghosn no suntuoso Palácio de Versalhes, incluindo se em um caso ele usou conscientemente os recursos da empresa para realizar uma festa privada.

Ghosn era presidente da Nissan e da Mitsubishi e também o presidente-executivo da Renault quando foi preso no Japão em 2018 sob a acusação de “subestimar seu salário e usar fundos da empresa para fins pessoais”. Em dezembro de 2019, ele fugiu para o Líbano escondido na bagagem de mão em um jato particular e permanece lá desde então.

LEIA: Judiciário da França começa a interrogar Carlos Ghosn em Beirute

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