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Judiciário da França começa a interrogar Carlos Ghosn em Beirute

O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn é escoltado enquanto ele sai da Casa de Detenção de Tóquio após sua libertação sob fiança em Tóquio em 25 de abril de 2019 [Behrouz Mehri/ AFP via Getty Images]
O ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn é escoltado enquanto ele sai da Casa de Detenção de Tóquio após sua libertação sob fiança em Tóquio em 25 de abril de 2019 [Behrouz Mehri/ AFP via Getty Images]

Carlos Ghosn — ex-executivo da indústria automobilística; agora, fugitivo internacional — será interrogado por juízes franceses em Beirute, a partir desta segunda-feira (31), acusado de desvio de recursos que levaram à apreensão de milhões de euros de suas contas.

As informações são da agência Reuters.

Os advogados de Ghosn alegaram haver irregularidades processuais na França, o que prejudica os procedimentos legais conduzidos pelas autoridades libanesas.

Em nota, a equipe de defesa confirmou que o empresário será ouvido como testemunha, de modo que não é possível contestar a legalidade do processo. Porém, os advogados solicitaram alteração em seu status para “indiciado”, a fim de contestar “falhas legais ao redor do caso”.

Ghosn nega reiteradamente todas as acusações contra ele.

Nascido em Rondônia, também com cidadania libanesa e francesa, Ghosn era presidente da Nissan e Mitsubishi e diretor-executivo da Renault, quando foi preso no Japão por sonegação fiscal e uso de recursos das empresas para fins pessoais, em 2018.

Em dezembro de 2019, Ghosn fugiu para o Líbano, escondido entre as bagagens de um jato particular. Desde então, permanece no país.

LEIA: Três cúmplices na fuga de Carlos Ghosn são condenados na Turquia

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